Sobre o blog

BLOG ENCERRADO POR NECESSIDADE DE MUITO ESTUDO E TEMPO ZERO DISPONÍVEL PARA ATUALIZAR!

O objetivo desta página é ajudar os concurseiros a melhorar o nível de acerto nas provas de Inglês da Esaf e Cespe/UNB, e consequentemente aumentar a probabilidade de aprovação nos concursos mais disputados do país.

Para atingirmos tais metas, é necessário treinamento, dedicação e muita vontade de superar os próprios limites, principalmente quando trabalhamos com uma língua diferente, que não é a língua-mãe. Além disso, temos a consciência que há muita cobrança focada em tradução, o que nos leva a acrescer um tópico com traduções e comentários diários dos principais artigos de importantes revistas e jornais.

Conto com a participação de todos, não apenas do autor, que aliás também é um concurseiro fiel! :-)

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sábado, 22 de agosto de 2009

Blackwater's dark heart (O coração obscuro/negro da Blackwater)

Aug 21st 2009 WASHINGTON, DC
From Economist.comCor do texto

New revelations about an American private-security contractor(Novas revelações sobre um empreiteiro de segurança privada americana)THE “war on terror” has left many blots on America’s reputation—weapons of mass destruction, Abu Ghraib prison, Guantánamo Bay—and one stain continues to darken with time. This week the New York Times reported that the Central Intelligence Agency (CIA) had once hired Blackwater, a private-security contractor, in connection with a plots to assassinate al-Qaeda operatives. It was the latest in a string of controversial news. This month Erik Prince, Blackwater’s founder and chairman, was accused of facilitating or committing murder. Blackwater released a statement calling the allegations “unsubstantiated and offensive”.

(A “Guerra do Terror” deixou muitas manchas na reputação da América (entenda-se Estados Unidos) – armas de destruição em massa, a prisão de Abu Ghraib, Baia de Guantánamo – e uma mancha continua a escurecer com o tempo. Essa semana, o NYT reportou que a CIA, uma vez no passado, contratou a Blackwater, um empreiteiro de segurança privada, com conexão a planos de assassinar “operários” do Al-Qaeda. Foi a última em uma série de notícias controversas. Nesse mês, Erik Prince, o fundador e presidente da Blackwater, foi acusado de facilitar ou cometer assassinato. A Blackwater emitiu um comunicado chamado as alegações de “sem substância e ofensivas”.

Blackwater is not the only security contractor in the Middle East. The Congressional Budget Office estimates that America spent between $6 billion and $10 billion on the services of these firms from 2003 to 2007. But Blackwater is the most prominent. In 2004 insurgents in Fallujah killed four of its employees, burned their bodies and hung two from a bridge over the Euphrates. The sight of charred American bodies caused uproar at home. Marines stormed Fallujah days later. By 2007 Blackwater was accused of being a perpetrator. The company’s employees opened fire on a busy square in Baghdad, killing 17 Iraqis, claiming they were ambushed. The incident strained America’s relations with Iraq. Blackwater exemplified an American effort gone terribly wrong.

(A Blackwater não é a única empreiteira de segurança no Oriente Médio. A Secretaria de Orçamento do Congresso estima que os Estados Unidos gastaram entre $6 bilhões e $10 bilhões nos serviços dessas firmas de 2003 até 2007. Porém, a Blackwater é a mais proeminente. Em 2004, insurgentes em Fallujah mataram quatro de seus empregados, queimaram seus corpos e penduraram dois em uma ponte sobre o Rio Eufrates. A visão de corpos americanos queimados causou ruído em casa. Dias depois, os Marines varreram Fallujah. Em 2007 a Blackwater foi acusada de ser uma criminosa. Os empregados da companhia abriram fogo em uma praça lotada em Bagdá matando 17 iraquianos, alegando que foram emboscados. O incidente causou tensão nas relações dos EUA com o Iraque. A Blackwater exemplificou um esforço americano que saiu terrivelmente equivocado.)

The latest revelation is that the CIA hired Blackwater in 2004 for a multimillion-dollar plan to locate and kill members of al-Qaeda. In June a horrified Leon Panetta, the new director of the CIA, called an emergency meeting to brief Congress on the programme, which had been kept secret. According to the New York Times, Blackwater helped with training, planning and surveillance. It is unclear whether the CIA intended to use Blackwater to carry out the assassinations—no suspected terrorists were killed under the auspices of the programme. But the scheme adds to doubts over the role of private-security firms in the war and efforts to hold contractors accountable.

(A última revelação é que a CIA contratou a Blackwater em 2004 para um plano de muitos milhões de dólares para localizar e matar membros do Al-Qaeda. Em junho, um horrorizado Leon Panetta, novo diretor da CIA, convocou uma reunião de emergência para falar resumidamente ao Congresso do programa, o qual fora mantido em segredo. De acordo com o NYT, a Blackwater ajudou com treinamento, planejamento e vigilância. Ainda é incerto se a CIA pretendia usar a Blackwater para levar a cabo assassinatos – nenhum suspeito de terrorismo foi morto protegido pelo programa. Porém, o esquema adiciona dúvidas sobre o papel das firmas de segurança privada na guerra e (sobre) esforços para manter os empreiteiros sob controle.)

A case in court in Washington, DC, may eventually shed some light on the way the company works. In December 2008 federal prosecutors charged five Blackwater employees with manslaughter for the Baghdad shootings in 2007. A sixth employee has already pleaded guilty.

(Um caso na corte em Washington poderá eventualmente “dar uma luz” sobre o modo como a companhia opera. Em Dezembro de 2008, promotores federais acusaram cinco empregados da Blackwater de homicídio doloso pelos tiroteios em Bagdá em 2007. Um sexto empregado já se confessou culpado.)

In the meantime, Blackwater faces some of the most serious allegations yet. A group of Iraqis, aided by the Centre for Constitutional Rights, a New York-based human-rights pressure group, is suing Blackwater for war crimes, wrongful death and more. In sworn statements submitted for the case on August 3rd, two former employees allege that Mr Prince may have helped to murder at least one person who had divulged, or was about to divulge, damning information to the government. He denies the claims. The affidavits also claim that Mr Prince smuggled weapons into Iraq and that he “views himself as a Christian crusader tasked with eliminating Muslims and the Islamic faith from the globe”.

(Enquanto isso, a Blackwater ainda enfrenta algumas das mais sérias acusações. Um grupo de iraquianos, assistidos pelo Centre for Constitucional Rights –, um grupo de pressão sobre direitos humanos estabelecido em Nova Iorque, está processando a Blackwater por crimes de guerra, mortes injustificadas e mais. Em depoimentos juramentados enviados para o caso em 3 de Agosto, dois antigos funcionários alegam que o Sr. Prince pode ter auxiliado a assassinar pelo menos uma pessoa que tenha divulgado, ou estava prestes a divulgar, informações incriminadoras para o governo. Ele nega as acusações. Os depoimentos também declaram que o Sr. Prince contrabandeou armas para o Iraque e que ele “vê a si mesmo como um cruzador cristão encarregado de eliminar muçulmanos e a fé islâmica do globo.” )

With these cases plodding through America’s courts, security contractors continue to work abroad. Blackwater no longer has an operating licence in Iraq—local officials refused to renew it—and the firm has lost a big contract to defend diplomats. But many former employees of Blackwater are now working for the new holder of that contract, Triple Canopy. And Blackwater has rebranded itself as Xe Services.

(Com esses casos se arrastando lentamente através das cortes americanas, os empreiteiros de segurança continuam a trabalhar no exterior. A Blackwater não possui mais uma licença para operações no Iraque – oficiais locais se negaram a renová-la – e a empresa perdeu um grande contrato para defender diplomatas. Porém, muitos empregados antigos da Blackwater estão trabalhando agora para o novo detentor do contrato, Triple Canopy. E a Blackwater mudou a sua marca para Xe Services.)

As the number of contractors in Afghanistan grows, the mistakes of Iraq may be repeated. Training for Afghanistan’s security contractors is weak and efforts to monitor them are disjointed, according to a report released in June by the Commission on Wartime Contracting in Iraq and Afghanistan, a bipartisan group set up by Congress. Four Xe employees are under investigation for the death of an Afghan man in May. Critics may be gladdened to learn that there is at least some semblance of oversight. The main body charged with supervising contractors in Afghanistan is also a contractor.

(A medida que o número de empreiteiros cresce no Afeganistão, os equívocos no Iraque podem ser repetidos. O treinamento para os empreiteiros de segurança no Afeganistão é fraco, e os esforços para monitorá-lo são desordenados, de acordo com um relato emitido em Junho pela Comission on Wartime Contracting in Iraq and Afghanistan, um grupo bipartidário estabelecido pelo Congresso. Quatro empregados da Xe Services estão sob investigação pela morte de um afegão em maio. Os críticos podem ficar alegres ao descobrir que há, pelo menos, alguma aparente supervisão. O principal órgão encarregado de supervisionar os empreiteiros no Afeganistão também é um empreiteiro.)

Um comentário:

Anônimo disse...

Senhores, onde se lê "contractors" e traduziu-se "empreiteiros", na verdade acredito ser correta a tradução para "terceiros", isto é, são empresas de segurança terceirizadas, às quais vão para o Afganistão em busca de oportunidade de dar treinamento ao grupo local de segurança - principalmente dos gestores-prefeitos das cidades.
Além disso, temos uma empresa terceirizada inspecionando ou avaliando os grupos terceirizados, logo, o resultado é o baixo nível do serviço.